Ilha de Capri, Italia

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04 dezembro 2015

Capri é uma pequena ilha com dez quilómetros quadrados rodeada pelo mar Mediterraneo de uma cor verde-esmeralda inacreditável. Principalmente nos meses da alta estação, a Ilha de Capri fica repleta de gente bonita e elegante, sendo muito frequentada por celebridades.

A ilha se divide em duas cidades: Capri e Anacapri. O centro de Capri está concentrado ao redor da Piazzetta, que fica a 150 metros sobre o nível do mar. Já Anacapri é uma cidade mais alta, a 275 metros sobre o nível do mar. Existem também duas localidades diretamente no mar: Marina Grande (onde está o porto) e Marina Piccola (do lado oposto ao porto, onde estão os Faraglioni).
Esta ilhota, que já foi um pacato reduto de pescadores e agricultores italianos, hoje, chega a receber cerca de dois milhões de visitantes por ano. No século XIX, encantados com a beleza e os atrativos de Capri, ingleses e alemães provocaram uma reviravolta na vida dos habitantes – os pescadores passaram a alugar os seus barcos para passeios e os agricultores transformaram as propriedades em pequenos hotéis.

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GRUTA AZUL

A Gruta Azul é um dos passeios mais requisitados na Ilha de Capri. A Gruta Azul é uma cavidade natural com aproximadamente 60 metros de comprimento e 25 de largura. A entrada tem apenas 1 metro de altura e 2 de largura por isso a unica maneira de entrar é dentro de pequenos barcos a remo, com no máximo 4 pessoas. Para entrar na gruta voce terá que deitar no fundo do barco enquanto o marinheiro pegará impulso em uma corrente presa nas rochas. Uma vez lá dentro, é sentir a impressão flutuar suspenso no céu. Incrivel!

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O melhor horário para visitar a Gruta é entre meio dia e 2 da tarde: nessa hora os reflexos da gruta são mais brilhantes. No entanto, a diferença em relação ao início da manhã é mínima. Nós não recomendamos visitar a gruta em dias muito nublados (sem o sol os reflexos são leves). À tarde as filas são menores, mas depois das 15:00 o mar costuma ficar agitado e o serviço de visitas pode ser suspenso.

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A cor azul da gruta vêm da luz do sol que entra através de uma janela submarina que se abre exatamente embaixo da porta de entrada. Graças a essa abertura a luz absorve o vermelho e deixa passar o azul. J á os reflexos prateados dependem de um segundo fenômeno que depende dos objetos imersos: as bolhas de ar que chegam a superfície externa desses objetos tem um índice de refração diferente daquele da água, permitindo que a luz reflita.

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PASSEIO DE BARCO

Ha alguns passeios para dar a volta na ilha e eu recomendo muito! Esses passeios são a solução ideal para quem tempo pouco tempo (talvez para aqueles que passam apenas um dia em Capri). Esta é certamente a melhor solução para quem quer curtir o mar de Capri sem pressa.

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MONTE SOLARO

Depois de conhecer Capri via mar, que tal pegar o teleférico e subir até o ponto mais alto da Ilha chamado Monte Solaro? Ele fica a 589 metros acima do nível do mar e a vista parece não ter fronteiras: embaixo toda a ilha de Capri, em frente o Vesúvio, o Golfo de Nápoles e a Península Sorrentina, lá no fundo as montanhas da Calábria, os Apeninos e a Costa Amalfitana com as ilhotas dos Galli.

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OS FARAGLIONI DE CAPRI
Uma das vistas mais fotografadas da Ilha de Capri é Os Faraglioni, três picos de rochas que saem do mar a poucos metros da costa. Cada um tem um nome: o primeiro, unido à terra, chama-se Stella; o segundo, separado do primeiro por um pedaço de mar, Faraglione di Mezzo; e o terceiro, Faraglione di Fuori ou Scopolo.
Sobre o Scopolo vive a famosa Lagarta Azul dos Faraglioni, a Podarcis Sicula Coerulea, e é o único lugar do Mundo onde poderá encontrá-la. Dizem que ela ficou azul para se camuflar com o mar e com o céu. Os Faraglioni têm cerca de 100 metros de altura, sendo que o Fariglione di Mezzo abre-se num arco.

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JARDINS DE AUGUSTO
Quem tem poucas horas para visitar Capri e quer levar para casa a mais clássica das fotos com os Faraglioni ao fundo não pode deixar de visitar os Jardins de Augusto, que são constituídos por uma série de terraços floridos com vista de um lado para os Faraglioni de Capri; do outro para a baía de Marina Piccola e as curvas da via Krupp; nos arredores, a Valle della Certosa, os montes Tuoro, Tiberio e o San Michele, além das típicas residências com os tetos arredondados.

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VILLA SAN MICHELE – Axel Munthe

Outro ponto turístico que vale a pena conhecer é a Villa San Michele. Uma casa que foi a realização do sonho de um médico e escritor sueco, que chegou a Capri em 1885 e decidiu fazer de Anacapri o seu novo lar, construindo uma casa sobre os restos de uma antiga capela dedicada a San Michele.

Aqui foram conservados restos arqueológicos recuperados por Munthe em Capri, Anacapri e outros lugares, algumas vezes doados também por amigos: pedaços de sarcófagos, bustos, pavimentos romanos, mármore e colunas. No jardim existe uma tumba grega e uma esfinge em granito que dão um toque especial ao miradouro com vista para a ilha de Capri.
Hoje, a sua casa é, juntamente com a Gruta Azul, um dos lugares mais visitados.
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VIA KRUPP
Nos primeiros anos do século XX, o industrial alemão Friedrich Alfred Krupp costumava passar as férias de verão em Capri. O alemão, apaixonado pela biologia marinha, atracava o iate em Marina Piccola, mas achava desconfortável chegar até a sua suite no Grand Hotel Quisisana. Por isso, encomendou ao engenheiro Emilio Mayer uma rua que o levasse da Marina Piccola até a área da Certosa di San Giacomo e dos Jardins de Augusto.

O engenheiro fez um corte nas rochas e superou uma diferença de cerca 100 metros, criando uma das ruas mais espetaculares do Mundo: uma série de curvas tão estreitas que pareciam sobrepor-se.

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ARCO NATURALE 
É uma surpreendente escultura paleolítica, o que restou de uma profunda e altíssima cavidade de origem subterrânea que, depois de um desmoronamento, foi descoberta. A inconsistência da rocha determinou uma contínua erosão, até que, hoje, é possível observar: um arco de 12 metros suspenso a cerca 18 metros de altura do chão, uma espécie de ponte natural entre dois pilares de rocha. O Arco Naturale encontra-se acima do nível do mar e o seu buraco semicircular contribui para um panorama deslumbrante.
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MARINA GRANDE – Porto
Marina Grande é a porta de entrada de Capri para quem quer que chegue à ilha. Aqui encontra-se o único porto, onde atracam balsas e aliscafi (uma espécie de lancha de alta velocidade).

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MARINA PICCOLA
A baía de Marina Piccola é o lugar ideal para procurar uma praia com vista para os Faraglioni. É um lugar quente e com pouco vento e até nos dias mais frios de inverno é agradável estender-se ao sol. Na praça de Marina Piccola encontra-se um terminal de autocarros e a pequena Igreja de Sant’Andrea, construída em 1900. Deve descer as escadas para chegar à praia e ao Scoglio delle Sirene onde, diz a lenda, viviam as sereias que encantaram Ulisses.
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LA PIAZZETA DE CAPRI

E para finalizar seu dia, não se pode deixar de visitar a La Piazetta, situada no centro da ilha. É lá que todos vão no final do dia curtir seus bares, nas quatro pontas da praça, com as pequenas mesinhas de vime para um café, um aperitivo, um cocktail, bater papo, apreciar a paisagem ou, simplesmente, “ver e ser visto”. Nas noites de verão podem encontrar-se príncipes, atores de Hollywood e gente comum.

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VIA CAMERELLE
Em Capri existe um lugar onde o glamour e a vida mundana terminam e a Natureza volta a imperar. Fica no final da via Camerelle, quando o desfile de lojas de alta moda termina e começa uma subida íngreme, mas breve, que leva até a via Tragara. A rua é plana e bem conservada, ladeada por hotéis de luxo e maravilhosas mansões, de onde é possível vislumbrar apenas os portões e a rica vegetação que protege dos olhares indiscretos.

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COMO CHEGAR EM CAPRI

Chegar em Capri é muito facil.  Ha balsas e barcos que saem de Nápoles e Sorrento. No verão também existem saídas de Positano, Amalfi, Salerno e Ísquia.

Em Nápoles existem dois portos com barcos para Capri: o Molo Beverello e Calata di Massa. O Molo Beverello fica em frente ao Maschio Angioino, na Piazza Municipio; já Calata di Massa é mais para o leste (ou seja à sua esquerda com o mar na sua frente).

Do Molo Beverello partem os barcos rápidos (aliscafi) e de Calata di Massa as balsas (navi veloci e traghetti). As balsas são mais lentas e baratas do que os barcos rápidos e são a única opção para embarcar meios com motor como carro e moto.

Há também como ir de iate particular e até de helicoptero.  Tudo depende do bolso de cada um.

De Nápoles até Capri o tempo de viagem de barco é aproximadamente 1 hora, de Sorrento meia-hora.

 

QUANDO IR?

A época mais procurada é durante o verão (junho-agosto). Neste periodo podem desembarcar até 20 mil pessoas por dia na ilha. Um fluxo enorme de pessoas em uma ilha pequena como Capri. De qualquer modo, à noite a maior parte dos turistas deixa a ilha e tudo fica mais tranquilo.

Eu acho a primavera a melhor época (entre os meses de abril e junho) quando o clima é ameno, a natureza ao máximo do seu esplendor e não existe o caos do verão. Outros ótimos meses para visitar Capri são setembro e outubro.

Durante os meses de inverno (novembro-março) Capri volta a ser uma tranquila cidadezinha de praia: existem pouquíssimos turistas e a ilha possui um charme selvagem e tranquilo. Dificilmente faz muito frio, mas existe o risco de pegar dias inteiros de chuva. A maior parte dos hotéis estão fechados durante o inverno.

Quanto a temperatura, o clima é mediterrâneo ou temperado. Durante o verão a temperatura média varia entre 22ºC e 26ºC e no inverno entre 9ºC e 13ºC.  Mais do que frio, durante o inverno são comuns chuvas e grande umidade.


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