Costa Rica, America Central
09 abril 2016
COSTA RICA
Como o próprio nome diz, Costa Rica é um país que tem um dos litorais mais bonitos do mundo, banhada pelos oceanos Pacífico e Atlântico. Situada na América Central, a população costarriquenha conta com um sério senso de preservação ambiental, que tem levado o país a destacar-se internacionalmente. Embora tenha um território de apenas 51.100 km², a Costa Rica guarda 5% da biodiversidade do planeta, tem 26% de sua área em zonas preservadas e oferece aos visitantes parques, montanhas vulcânicas, florestas tropicais intactas, corredeiras com aguas termais, rios caudalosos e praias com paisagens paradisíacas. Uma mistura de cenários em um lugar tão pequeno. Uma combinação perfeita para os amantes da natureza.
Chegada
Logo pela manha, após o café da manhã, olhando os pássaros voando ao nosso redor, nosso guia abriu o mapa e nos explicou um pouco sobre a Costa Rica e o que iríamos visitar nos próximos dias. As crianças estavam super curiosas e era uma delicia escutar as mil perguntas que tinham para fazer para nosso guia.
Neste dia nosso guia disse que tudo era possível se quiséssemos (you can do what you want) e assim foi a viagem inteira.
Cavalo
Começa nossa Aventura em direção ao norte pela cordilheira central, onde se localiza os lagos e os vulcões. É lá que está o famoso vulcão Arenal. Neste dia fizemos um passeio a cavalo muito divertido. Os cavalos eram ótimos e quase não trotavam. Atravessamos vários rios… Galopamos… Andamos pelo canavial (e aproveitamos para chupar cana)… Almoçamos em um lugar super gostoso… e voltamos.
Mas a experiência com o cavalo não acaba ai. As crianças queriam dar banho no cavalo para então solta-los. E assim foi feito! Após o banho de mangueira, escovaram o pelo do cavalo e os levaram para a baia. É impressionante como os cavalos ficaram quietinhos com todo esse tratamento VIP.
Balonismo
No Segundo dia, começamos acordando bem cedo para fazer o passeio de balão.
Eu nunca havia andado de balão, e nem as crianças… Ver aquele “globo gigante” inflar era algo incrível!!!! Para ser sincera, eu mal consegui ver o balão inflar, eu fiquei alucinada vendo a carinha dos meus filhos olhando aquele espetáculo!!!
Passeamos de balão bem baixinho, chegando até a tocar na copa das arvores pelos bosques. Era possível ver e escutar a movimentação dos macacos berrando curiosos para ver o que estava se aproximando.
Depois subimos o mais alto possível e de lá tivemos uma vista inesquecível. Quando o fogo é desligado… um silencio absoluto, uma paz… e voce se sente como se estivesse voando. Uma experiência unica!
A aterrisagem foi o ponto alto para o povoado perto de onde nos aproximávamos para encostar no chão.
Eram 7:30 da manhã de um domingo, passamos voando ao lado da janela da cozinha de uma casa onde havia uma senhora fazendo seu café. Nosso guia pergunta se podíamos descer naquele terreno ao lado. Ela assustada e sem saber o que estava acontecendo, respondeu simplesmente que não, que o terreno não era dela!
Pousamos de qualquer jeito, afinal não se pode mandar no destino de um balão.
Em menos de 5 minutos, crianças do povoado corriam ao nosso encontro par ver o “globo” (balão em espanhol) descer. Cachorros latiam desesperados tentando nos afastar dali. Depois que descemos do balão, todos ajudaram a guardar o balão.
Arvore Abraham
Depois de termos visto o bosque por cima, era hora de conhece-lo por baixo.
Andamos pelo bosque até chegarmos em uma arvore muito especial no meio da floresta. O nome dela é Abraham. Esta arvore gigante sustenta em seus troncos uma plataforma de observação de mais de 30 metros de altura.
Começa então a diversão da subida. Quando todos já estavam de capacetes, os mais esportistas tinham como se fosse um step para subir, enquanto os mais preguiçosos, simplesmente sentavam em uma cadeira e ela era puxada até o topo da arvore.
Hora de sentarmos para almoçar. Nosso guia nos preparou um lance delicioso e ensinou as crianças a fazer Guacamole. E assim ficamos, rodeados de macacos e nos sentindo parte da floresta no alto da arvore.
A descida era feita de Rapel. Nosso guia nos ensinou como tínhamos que fazer e lá fomos nós para mais uma Aventura!
Banho nas Aguas Termais
Depois de um dia com muitas atividades, nada melhor que terminar com um banho nas Aguas Termais com o Vulcão Arenal logo ali pertinho. É hora de relaxar!
Iguanas Gigantes
Neste dia fomos explorar o rio próximo ao Hotel. No caminho paramos para ver as iguanas gigantes que ficam nas margens do rio.
Passeio no Rio
Chegamos no rio e foi lá, vendo um molequinho pequenininho pegando girino, que meus filhos resolveram aprender. Eles se juntaram ao menino e aprenderam como pegar girino na garrafa. Foi muito bacana ver a cara de felicidade deles pegando uma quantidade enorme de girinos de uma vez só.
E lá fomos nós, separados em dois barcos, navegar pelo rio abaixo. A paisagem era maravilhosa e os bichos, curiosos, surgiam em nossa frente para ver o que estava acontecendo. Tinha jacaré para todos os lados e os passarinhos cantavam enquanto passávamos.
Mesmo sabendo que o jacaré estava ali por perto, nosso guia disse que podíamos entrar na agua, e lá fomos nós nos aventurar pelo rio! O calor estava grande e esse mergulho foi a salvação.
No meio do caminho, nosso guia nos mostrou uma semente que os índios usavam para se pintar. As crianças aproveitaram para fazer o teste e pintaram o rosto.
Hora de parar o barco em uma prainha e preparar o lance (que nós mesmos escolhemos no supermercado com o guia… e o doce de leite com certeza não poderia faltar). Ficou linda a nossa mesa adaptada.
Nosso guia era o máximo e ele aproveitou para ensinar nosso filho a pilotar o barco. Pronto, realizou mais um sonho do moleque!
Borboletário
Mais um dia chegou e nesse partimos em direção a região de Turrialba, a leste de San Jose. Paramos no caminho para visitar um borboletário. Lugar maravilhoso com borboletas lindas que sobrevoavam a nossa cabeça. Eu amo borboleta azul, tenho toda uma historia com elas, e lá fui rodeada por elas! Benção!
Canopy
Depois da visita ao Borboletário, fizemos o mais famoso passeio de Costa Rica: o canopy nas arvores do bosque. Eram 10 cabos, 15 plataformas e muita diversão.
Acampamento
Chegamos para passar 2 noites no Hotel ponto alto do nosso passeio! Um acampamento ecológico onde somente pode ficar uma família por vez. Apesar do quarto ser incrível, a cama deliciosa, não havia paredes. O que dividia os quartos eram tecidos. E o chuveiro totalmente aberto com uma vista bem do alto da cidade? Imperdível!
De manhã, a cozinheira deixava as crianças fazerem sua próprio panqueca, lógico que com a ajuda dela.
Rapel na Cachoeira
Começamos mais um dia com muita Aventura. Neste dia foi a hora do Rapel na Cachoeira. Eram dois níveis de cachoeira. Em todas as aventuras fomos muito corajosos mas nesta, confesso que “paniquei”! Kkkk. Fazer Rapel na cachoeira não foi nada fácil. Eu não gostei muito mas valeu pela experiência.
Vulcão
A tarde, fomos visitar a cratera do vulcão, porem ela estava fechada. Ficamos então do lado de for a tirando muitas fotos e vendo tudo cinza ao redor.
No caminho da volta, encontramos um fazendeiro dando leite para uns bezerros. As crianças ficaram enlouquecidas e pediram para nosso guia perguntar se eles poderiam ajudar. Lógico que o fazendeiro deixou. Nesse momento, lembrei dos meus tempos de menina quando costumava colocar a mão dentro da boca do bezerro para ele chupar! Hahahaha Resolvi então fazer novamente e meus filhos adoraram e fizeram o mesmo. Voce já fez isso? É muito gostosa a sensação.
Rafting
Neste dia fomos conhecer Turrialba, a capital mundial do Rafting.
Lógico que tambem fomos fazer um rafting. Descemos as corredeiras do Rio Pejibaye, nível 3, com cerca de 9km. Eram dois barcos, um bote maior e um somente para duas pessoas.
Esse para duas pessoas, molhava muito os acompanhantes e as crianças sempre queriam ficar neste.
Paramos algumas vezes no decorrer da descida para que todos pudessem pular das pedras, nadir no rio, ser levado pela correnteza ou somente para trocar de barco. Até meu marido resolveu arriscar sozinho o barco de duas pessoas!
Uma das paradas para refrescar foi em uma cachoeira. Paramos o barco nas margens das corredeiras e fomos andando até ela. O lugar era muito lindo, uma cachoeira pequena, uma piscina natural e a agua congelante! Kkkk
Fim do nosso passeio, uma semana cheia de aventuras, lugares maravilhosos e experiências únicas.
QUANDO IR. É viável visitar o ano inteiro. No entanto, são consideradas duas estações do ano bem definidas no país: verão (de dezembro a abril) e inverno (de maio a novembro). Alta temporada costuma ser nos meses de dezembro e janeiro. No inverno é mais chuvoso.
