Todos os anos, o carnaval do Brasil chama a atenção do país e claro, do mundo todo. Com as cores, alegria, fantasias e diversão, não seria diferente. Mas além de participar de toda essa festa, que tal conhecer mais sobre ela?
– A palavra “carnaval” está relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão “carnis valles”, que, acabou por formar a palavra “carnaval”.
– A Igreja Católica se opunha a esses festejos pagãos, mas, em 590, decidiu reconhecê-los. Exigiu, porém, que o dia seguinte (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento.
– A Quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma (40 dias de abandono dos prazeres). A testa dos fieis com as cinzas de uma fogueira em sinal de penitência.
– Uma das mais antigas formas de Carnaval é o entrudo, cujo primeiro relato se deu em Pernambuco, em 1553. Trata-se de uma brincadeira de influência portuguesa, em que os foliões se sujam uns aos outros atirando polvilho, pó-de-sapato, farinha de trigo ou limões-de-cheiro (limões recheados de água e urina).
– O primeiro baile carnavalesco do Brasil ocorreu no Largo do Rocio, no Rio de Janeiro (RJ), em 1840.
– O lança-perfume foi trazido da França em 1906. Era feito com perfume e cloreto de etila. Até o final dos anos 50, o máximo da ousadia era espirrar um jato gelado nas pernas das moças. Não se sabe quem inventou a moda de cheirá-lo, mas em 1961 o presidente Jânio Quadros proibiu o seu uso.
– O primeiro Rei Momo foi instituído pelo jornal carioca A Noite, em 1933. O eleito foi o músico Silvio Caldas, que, por sinal, era magérrimo.
– A primeira micareta brasileira ocorreu no início do século XX, em Jacobina, interior da Bahia. – As marchinhas de carnaval surgiram como ritmo executado prioritariamente nos salões cariocas do final do século XIX. – Em 1963, quando a agremiação do Salgueiro desfilou o enredo sobre Chica da Silva, é que os quatro dias da folia entraram definitivamente no calendário turístico da cidade maravilhosa.