Pantanal com Criança

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06 fevereiro 2016

O Pantanal Mato-Grossense é considerado a maior planície de inundação do planeta, englobando o sudoeste do Mato Grosso, o oeste do Mato Grosso do Sul, e parte do Paraguai e Bolívia.

Considerado como um dos mais extraordinários patrimônios naturais do Brasil, possui uma biodiversidade faunística apenas superada pela Amazônia, porém apresentando maior número de indivíduos por espécies.

São mais de 650 espécies de aves (garças, tuiuiús, colhereiros, socos, saracuras), 80 de mamíferos (capivara, cervo-do-pantanal, ariranhas, onças, macacos), 260 tipos de peixes (dourado, piraputanga, piauçu, mato-grosso) e 50 de répteis (jacaré-do-pantanal, sucuri), além da grande diversidade de insetos.

Fiz essa viagem em 2005 quando meus filhos tinham 4, 5 e 7 anos.  Foi uma viagem inesquecível pois foi a primeira viagem que fiz mais cultural com meus filhos.

Nós ficamos no Refugio Ecológico Caiman que fica no Pantanal Sul Matogrossense, a 236 km de Campo Grande, a capital do estado.   Ficamos 5 dias incríveis!

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São varias as atividades que a pousada oferece. Uma delas é o passeio de bike. É simplesmente uma delicia ver aquelas crianças tão pequenas pedalando e parando para ver os bichos no meio do caminho. Até uma aranha morta eles pegaram na mão… kkkk.

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No dia seguinte abandonamos as bicicletas e subimos no cavalo! Inesquecível atravessar rios e alagados a cavalo!!!  Andar a cavalo pelo Pantanal é a forma mais tradicional de se locomover e a única maneira de se chegar em alguns lugares que não é possível chegar a pe e muito menos de caminhão ou carro.

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Tudo bem que tem jacaré por todos os lados no Pantanal (até na piscina… kkk), mas tem um lugar em especial que tem muuuuitos. E lá fomos nós passear por lá! Ficamos bem pertinho deles! Que medo!

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Um dos passeios que achei mais lindo foi um tour de canoa canadense pelo lago na frente do Hotel! Uma calma, uma beleza, que eu poderia ficar ali por horas…

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Além desses passeios incríveis, tem os safaris fotográficos pela redondeza em caminhões adaptados! Fizemos vários, tanto diurnos como noturnos, mas não achei nenhuma onça… adoraria ver.

Todos os passeios e atividades são acompanhados por guias naturalistas especializados na fauna e na flora do Pantanal, e isso ajuda a acharmos os animais.

Durante os 5 dias que passamos por lá, vimos um por do sol mais bonito que o outro!  E gostaria de dizer até breve ao Pantanal com uma foto do seu por do sol!

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QUANDO IR:

Verão: Em janeiro, começa a época das cheias. Os rios pantaneiros chegam a subir 5 metros acima de seu nível normal, alcançando a copa das árvores. Um bom período para passeios de barco.

Outono: Em abril, o destino está coberto por um imenso mar de água doce. Já não chove mais, mas o isolamento de algumas fazendas é total: não se chega nem de avião. Maio já é época de vazante, quando a água começa a evaporar e a escoar.

Inverno: A água que não escoa fica aprisionada em lagoas que se formam nos baixos da planície. É em torno delas que os bichos se acumulam em busca de comida. Avistá-los, portanto, é muito mais fácil neste período de transição entre a cheia e a seca, de junho a setembro. Em agosto, os ipês florescem e as aves lotam os ninhais.

Primavera: Apogeu da seca, com alguns poucos rios e lagoas perenes. Nos campos, restam os nutrientes que alimentarão a fauna e a flora pelo resto do ano. As primeiras chuvas começam a chegar em novembro. (Informações Portal Viagem na Natureza)

 

O QUE LEVAR:

Repelente, protetor solar, óculos escuros, chapéu, boné, capa de chuva, lanterna, binóculos, máquina fotográfica, roupas leves e funcionais (jeans, camisetas de manga comprida (para proteger dos mosquitos), bermuda, camiseta, tênis, botas, agasalho (pode esfriar a noite).


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